segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Experimentação e práticas de leitura

Experimentação e práticas de leitura
 A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede." (Carlos Drummond de Andrade
Público alvo : crianças da educação infantil   e séries iniciais
 Materiais e recursos:_ livros de literatura infantil
DVDs de literatura infantil
_ construção de painéis tendo como tema as leituras realizadas;
dramatização de histórias in_ visitas a feiras de livros; fantisvisitas a museus, teatros ou cinemas
montar grupos de contadores de histórias;





OBJETIVO:
Considerando que a juventude atual não tem a leitura como hábito mas como mera obrigação escolar, avalia-se a necessidade de investimento na educação infantil buscando despertar o interesse  dos pequenos através da ludicidade


Proposta de intervenção pedagógica

domingo, 9 de janeiro de 2011

Madame Malta desvenda sua sorte!

Madame Malta desvenda sua sorte!

Um sol cálido varava a copa das árvores, e refletia no rosto de Joaquim que, qual estátua do laçador, mirava o longe, o nada...
- Um beijo pelos seus pensamentos! Diria Raquel, a razão da sua cisma.
Raquel..., sonho em forma de mulher! Tão doce, tão vivaz, cabelos negros como a noite, corpo exuberante, olhar cigano... , como não fraquejar?!
Joaquim, moço criado ao pé do altar, tinha no peito um dragão de São Jorge a queimar-lhe as entranhas. Bem conhecia os mandamentos da lei de Deus, e desejara, ah como desejara, a mulher do próximo! Cobiçara e tomara para si uma coisa alheia sem licença e sem piedade. Sim, não tivera piedade nem escrúpulos quando tomara em seus braços Raquel, a esposa do seu mais fiel amigo de infância. E isto se repetiu uma, duas, e muitas outras vezes, com uma assiduidade faminta qual busca pela cura de um mal sem fim.
Muitas vezes ouvira sua consciência a bradar que não era correto enganar o melhor amigo, menos ainda quando este se encontrava preso a uma cadeira de rodas, sonhos despedaçados, projetos adiados indefinidamente.
Bem que tentara descobrir se o amigo tinha alguma suspeita do que se passava entre eles, porém, seu semblante era intransponível e sua voz grave e calma nada denunciava. A recepção calorosa e o carinho para com a esposa pareciam imutáveis.  A única diferença estava na solicitação constante da presença de Raquel aos pés de Arthur.
- Faz de mim seus braços e suas pernas, argumentara Raquel.
Quem não deve não teme, mas este caso era o oposto.
Joaquim pensou, repensou e decidiu por fim a essa agonia, tomou o rumo da alameda sibipiruna, subiu a sete de setembro e enveredou pela Vila Santo Antônio. Parou em frente a uma casa de dois pisos, titubeou, mas a angustia impeliu-o escada acima. Bateu à porta e foi recebido por uma senhora grisalha, de pele macilenta, porém, de olhar perspicaz. Uma placa acima da porta anunciava: “Madame Malta desvenda sua sorte”!
A velha convidou-o a entrar e sentar-se diante de uma mesa baixa coberta por uma toalha rota estampada com estrelas brancas sobre um fundo azul. O sol que entrava pela janela iluminava apenas o rosto pálido e ansioso de Joaquim.
- Diga, meu filho, o que queres que as cartas te respondam?
- Eu quiria sabê de um causo que me aperreia!
Madame Malta toma do baralho, vira e revira as cartas entre os dedos longos e descarnados, abre um leque de três sobre a mesa e diz:
- As cartas revelam uma grande aflição?!
- Sim, Dona! É que eu me inrolei com a patroa do meu melhor amigo.
- Hum! Deixa-me ver..., e torna a escolher três cartas.
- Você gosta muito dela!
- Eu sô loco por ela mas tenho pena do Arthur que não pode mais andá.
- O valete diz que você se sente culpado por trair a confiança do seu melhor amigo.
- É isso mesmo, eu aprendi que não se deve mexê no que é dos outro mas a tentação foi maior.
O baralho volta a dançar entre os dedos lânguidos: - Você tem muitas dúvidas!
- Sim, será que ele desconfia? A cara não mostra nada, pode não sabê ou sabê e aceita! Era bom que ele aceitava!
Mais três cartas: - Rei, Rainha e Príncipe! Ora, vejam só!
- O que qué dizê?
- Quer dizer que o Rei sabe, mas deixa a Rainha para o Príncipe para não perder a majestade.
- Como?
- O seu amigo sabe de tudo, mas, prefere não demonstrar para não perder a companhia da esposa e nem a tua amizade.
- É mesmo?
- É, mas, faça de conta que tu não sabes de nada para deixá-lo contente.
- Madame, a sinhora me tiro um peso das costa! Quanto custa a consulta?
- Aqui o cliente é que faz o preço conforme a satisfação!
Aliviado e exultante com a revelação, Joaquim tira da carteira uma nota de cinquenta reais e entrega a velha que aceita sem deixar transparecer toda a sua satisfação, afinal, o preço usual era cinco reais.
Confiante, Joaquim retorna à sua casa cantarolando “volare...”
Ao abrir a porta escuta o chamado insistente do telefone. Atende e reconhece a voz de Arthur, calma e grave, que pede ajuda para fazer uma carneação.
Sem titubear, Joaquim segue para a casa do amigo. Lá chegando é recebido por Arthur que traz, na mão, uma faca ensanguentada tanto quanto as suas roupas.
- Já começô? Pergunta Joaquim.
- Sim, responde Arthur. –Primeiro foi a Raquel, agora é você!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BRINCANDO COM AS PALAVRAS

Brincar com palavras é um repertório de surpresas. Não apresenta uma maneira de fazer, ler ou lidar com a poesia, mas inúmeros modos de vivenciá-la, propiciando ao aluno e ao professor liberdade para interagir com os textos e enriquecer o aprendizado.
Tr Quando possibilitamos ao aluno perceber suas emoções e reconhecer seus sentimentos, facilitamos a possibilidade da descoberta de si, do outro e do mundo.
Produzir poemas desperta, além de pensamentos, sensações, emoções, sentimentos. Se produzir poesia é trabalhar com a emoção, é também brincar com a imaginação usando palavras.
a E é uma instigante maneira de desenvolver a criatividade, a escrita e a oralidade sem tropeçar nas asperezas da gramática
balhar o texto É no brincar , e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self).
                                                                                                                                                          (D. W. Winnicot)
c A criança, ao entrar em contato com o livro, encontra um espaço repleto de possibilidades lúdicas. O livro infantil não é muito diferente do destinado ao adulto no que diz respeito à construção literária. Como literatura, está carregado de elementos plurissignificativos: palavras, sons, imagens.
A criança esta deve estar em contato com livros desde muito pequenos, para serem bons leitores e apreciadores de poesias.
o com crianças tão pequenas continua sendo um desafio

terça-feira, 30 de novembro de 2010

ELEMENTOS DE LINGUISTICA


AQUI NO NOSSO  ESTADO, É MUITO COMUM O USO DA ERVA-MATE PARA PREPARAR O NOSSO FAMOSO CHIMARRÃO.  ENTÃO NAS FÉRIAS FUI VIAJAR PRA VISITAR UMA  PRIMA QUE MORA EM OUTRO ESADO, NA BAHIA.
ASSIM QUE CHEGUEI MINHA PRIMA ANA NOS RECEBU MUITO BEM E NOS APRESENTOU SUA VIZINHA DONA MARTA.  EU DISSE A ELA QUE HAVIA TRAZIDO UM PRESENTE AQUI DO SUL QUE ELA GOSTAVA MUITO PARA ELA.
ANA MINHA PRIMA MUITO CURIOSA QUIZ SABER LOGO O QUE ERA, ENTÃO DISSE ASSIM:
- ANA! TROUXE PARA VOCÊ AQUELA "ERVA" QUE VOCÊ  ADORA E EU TROUXE DAS BOAS...
ANA FICOU MUITO CONTENTENTE E DISSE:
- PRIMA PREPARA PARA NÓS, E LOGO DISSE PARA MARTA VOCÊ QUER EXPERIMETAR? É UM POUCO AMARGO E QUENTE MAS É MARAVILHOSO!
MARTA COM TOM DE INDIGNAÇÃO FALOU:
- NÃO POSSO ACREDITAR ANA QUE VOCÊ GOSTA DESSAS COISAS, QUE HORROR!
NÓS DUAS, EU E MINHA PRIMA ANA SEM INTENDER O PORQUE DE TANTA INDIGNAÇÃO, RESPONDEMOS QUE SIM E  LOGO PERGUNTAMOS MAS O QUE ACONTECEU MARTA VOCÊ NÃO QUER EXPERIMENTAR A ERVA-MATE QUE TROUXE LÁ DO SUL?
MARTA DISSE, MUITO ENVERGONHADA:
- SUA PRIMA É LÁ DO SUL? E VOCÊS ESTAVAM FALANDO DA ERVA-MATE PARA O PREPARO DO CHIMARRÃO?
- NÓS, EU E PRIMA ANA CAIMOS NA GARGALHADA E ENTENDEMOS A CONFUSÃO QUE ELA HAVIA FEITO.
MARTA PEDIU DESCULPAS PELA CONFUSÃO E LOGO DEPOIS FEZ QUESTÃO DE EXPERIMENTAR  UM BOM CHIMARRÃO.
SEMPRE QUE CONVERSO COM MINHA PRIMA, COMENTAMOS DO FATO E RIMOS MUITO.

DIGA NÃO AS DROGAS...